domingo, 25 de julho de 2010

UM BORDEL CUBANO


Já, há algum tempo, eu queria contar essa história, mas, pela impossibilidade de atestar a sua veracidade, fui sempre adiando, mas nunca a esqueci. Como acabei de assistir ao ótimo Sexo, Histórias Y Cuentos de Cuba, de Ricardo Figueredo Oliva, achei que esta seria uma excelente oportunidade, afinal o documentário traz também um relato muito comovente e parecido com um que ouvi, um dia, numa padaria, no centro de Santos. Muitos não devem saber, mas em Santos existe uma rua que é famosa por suas prostitutas, a General Câmara. Dizer por aqui que alguma garota é da “General” causa uma enorme confusão. Claro que lá tem também outro tipo de comércio, mas é aquela história, fez a fama... Um dia, parei para tomar um cafezinho por ali, numa padaria bem simples, dessas com azulejos antigos nas paredes. Passou na rua uma dessas “meninas” (de vida fácil?), provavelmente voltando do serviço e todos os marmanjos ficaram de boca aberta. Era uma mulata altona, vistosa, se parecia mais com aquelas mulheres dos quadros do Di Cavalcanti do que com a Bebel. Pois bem, a mulata sumiu na paisagem, depois de vários comentários incentivadores do tipo "gostosa!" ou "puta mulherão". Quando o assunto parecia ter morrido ali, eis que um senhor, bem pitoresco, nos surpreendeu com esta: “As jineteras brasileiras não chegam aos pés de Glorita”. Ji o quê??? Ainda que o atendente me alertasse que aquele senhor, que era cubano, não era nenhum exemplo de sanidade mental, quis saber quem era a tal Glorita. Adoro gente, vocês sabem. Os nomes e outros detalhes eu fui inventando porque minha memória também não é de ferro.

A primeira coisa que me chamou atenção foi o próprio Seu Martín. Um cubano fora de Cuba, pelo menos pra mim, é tão raro quanto uma onça pintada passeando na Paulista. Ele me disse que, quando morava na ilha, conheceu uma moça chamada Glorita, uma “refrescante paisaje del placer”, com seus vinte e poucos anos. Que tinha um corpo esculpido pelo “diablo”. Dizia assim mesmo, com intensidade e gosto em usar aquelas palavras. Essa moça teria se encantado por um lutador de boxe famoso e ambos viveram, num certo período, as mil delícias do amor e do sexo. Pareciam uma “pareja perfecta”. Mas a gente sabe que Cuba é também uma ferida aberta no mundo, que embora a educação, a saúde e a música sejam ótimas por lá, existem também milhares de problemas de ordem política, econômica e social. E mesmo Glorita sendo amantíssima do seu lutador, ela queria se casar com ele com tudo que tinha direito. O que ela fez então? Bingo!!! Isso mesmo. Deitava e rolava com os turistas, à luz do dia, num hotel quatro estrelas, acreditando que ninguém nunca descobriria o seu ofício secreto. O fato é que uma vizinha, que também estava de olho no seu homem, descobriu tudo e a desmascarou. Vou encurtar. Aconteceu o flagra e Glorita teve até que atravessar uma famosa praça de Havana enrolada num lençol, deixando para trás uma turma raivosa que lhe dizia as maiores barbaridades. Aquela história do “taca pedra na Geni” que a gente tanto conhece. O problema maior não era nem o que ela fazia, às escondidas, porque a prostituição em Cuba, de uma forma ou de outra, sempre esteve às barbas de Fidel, o que pegou mesmo foi o fato dela ter “manchado” a imagem de um herói nacional. E desonrar um herói em Cuba é coisa muito séria. O tal lutador teria até perdido uma luta importante por causa disso. Mas o que mais me chocou é que Glorita já teria sido cafetinada pela própria mãe para comprar um vestido de debutante. Um relato parecido consta no documentário supracitado, uma menina de doze anos tomou a decisão de ir pra cama com um homem de 48, para comprar o seu material escolar. Pra ela tudo não passou de “uma troca”. Forte, não? O documentário está disponível no You Tube.

Tenho muita vontade de conhecer Cuba, principalmente aquela famosa escola de Cinema, acho que lá deve ter uma energia bacana, muito parecida com a que senti em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, em fevereiro. E depois adorei também “Antes que Anoiteça” (livro e filme), sobre o escritor Reinaldo Arenas, “Trilogia Suja de Havana”, de Pedro Juan Gutiérrez e o açucarado “Morango e Chocolate”, que revejo sempre que posso, e tem ainda aquele CD incrível da Omara Portuondo com a Bethânia... Bem, recomendo todos. E vocês tem vontade de conhecer Cuba também? E o que acham de Fidel Castro? Ditador implacável ou velhinho generoso? Fiquem à vontade para deixar suas impressões. É isso. Tenham todos uma ótima semana. Abração!!! P.S. A linda imagem que encontrei num site dinamarquês, infelizmente sem crédito, se refere tão-somente à Havana.

terça-feira, 20 de julho de 2010

UMA AMIZADE SINCERA E CANINA





Existe um dia do Amigo, né? Eu até sabia, claro, mas nunca me lembrava exatamente da data. Mal acordei e já estava recebendo algumas mensagens de amigos queridos, daí vim aqui correndo escrever este post que é todo dedicado à Amizade. “Não quero ficar em falta com ninguém, mas como vou fazer isso?” – foi a primeira coisa que pensei. Minutos depois, a Pretinha se lançou aos meus pés e praticamente exigiu a homenagem. Então é o que faço. Quem é a Pretinha??? Bem, essa história eu conto pra vocês agora.

Em setembro do ano passado, perdemos o nosso akita Shiro, foi uma dor imensa para toda a família, estávamos juntos há mais de doze anos, éramos companheiros inseparáveis. Quem já teve um husky ou akita sabe do que estou falando. Esses cães parecem lobos, mas são também muito carinhosos e dependentes. Como se a nossa tristeza fosse muito grande – eu não tenho o menor pudor em confessar isso – decidimos não criar mais animal algum. Nada. Nem peixinho de aquário. Vivemos aquele luto com muita dificuldade, a minha mãe ficou até deprimida. Mas, por uma dessas providências divinas, a nossa cadelinha Pretinha veio parar em nossa casa. Eu costumo brincar que ela saiu direto de um daqueles contos sofridos do Charles Dickens. Num final de tarde de novembro, quando chovia bastante, minha mãe ouviu um barulho na garagem. Chegando lá, deu de cara com uma cadelinha tremendo, implorando silenciosamente por um lugar para passar a noite e um prato de comida. O pêlo todo detonado, tão magrinha a coitada, o que me fez lembrar imediatamente da Baleia de Vidas Secas. O que fazer? Por mais que partisse o nosso coração, não queríamos. Do outro lado da rua, crianças em coro imploravam: “Deixa, tia! Deixa! Ela não tem pra onde ir”. E aquele olhar súplice dela? Parece uma novelinha, eu sei, mas é verdade. Precisávamos escondê-la do meu pai. Arrumamos um lugar quentinho, demos comida, fizemos um pouco de carinho, mas tudo muito comedido, para não nos afeiçoarmos demais. Sempre com a promessa de que no dia seguinte ela procurasse um outro abrigo. Não vou me alongar, mesmo porque vocês já entenderam tudo, ela foi ficando e da garagem ganhou o quintal, a casa, o meu ateliê, enfim, as nossas vidas. Hoje nos enche de alegria e pequenos aborrecimentos também. Na escolha do nome, eu saí vencedor. Pensei na “Negrinha” de Monteiro Lobato, porque acho esse conto, apesar de triste, muito tocante e combinava com a história de abandono dela, mas sugeri Pretinha porque, além de óbvio, é carinhoso. Pegou.

Mesmo estando há pouco tempo conosco, ela já coleciona aquelas histórias divertidas de cães. Vou contar algumas. Não faz muito tempo. Era um sábado lindo, agradável, ensolarado. Acordei com um barulho estranho, um piadinho na área de serviço. Fui logo ver o que era. A danada havia encurralado um pobre pardal no cantinho da mesa de passar. Queria abocanhá-lo de qualquer jeito, em represália ao fato dos passarinhos filarem sempre a sua comida. Eles vivem se provocando. Quando um rouba um grão de arroz ou bebe da sua água, ela sai correndo atrás, furiosa. Promete vingança e até hoje não me perdoou por eu ter livrado a cara daquele pardalzinho. Logo eu que escrevi uma peça no ano passado sobre pássaros. Eu é que não tolero os seus crimes! Na madrugada do último sábado, ela me acordou arranhando a porta do meu quarto. Abri com aquela cara de poucos amigos, indiquei o tapete e exigi silêncio. Ao despertar, horas depois, ela estava nos pés da minha cama, em cima do meu cobertor. Até pensei em cortar relações para sempre rs. Esta semana criou uma enorme confusão também. Ao subir com um osso desses de pet shop no nosso sofá, a minha cunhada lhe deu algumas palmadas. Vejam bem, não foi um espancamento, palmadas leves, para educá-la. Mesmo assim, ela se sentiu tão ofendida, tão humilhada, que preferiu “fugir”. Foi aquele desespero. Meia hora depois, saiu do quartinho de despejo do meu pai, toda orgulhosa, como se nada tivesse acontecido, fazendo o maior charme para não voltar pra casa. Mas também não pensou duas vezes em aceitar um bom pedaço de linguiça. Essa é a nossa Pretinha.

Um feliz dia do Amigo pra todos. Abração!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O INVERNO DE AMAR








Eu não sei como o conto “Days of wine and roses” (Dias de vinho e rosas), do escritor Silviano Santiago, veio parar nas minhas mãos, mas isso também é o que menos importa, o fato é que gostei tanto do texto que não resisti em indicá-lo a vocês como leitura de inverno. Aqui no Guarujá está chovendo bastante, como mostram as imagens que fiz, ontem, na Praia das Pitangueiras. E foi depois desse dia surpreendente, de passear no calçadão vazio, embaixo de chuva e muito vento, quando até ajudei um esportista corajoso a colocar no mar o seu equipamento de kitesurf, que se deu o meu encontro com esse texto maravilhoso. A cópia do conto estava entre as minhas revistas antigas – o que me levou a encontrá-lo por acaso – e foi tirada do livro “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”. Não tenho a menor ideia de quem a teria me presenteado, mas, seja lá quem for agradeço imensamente.

Pesquisando na internet, descobri que o conto foi inspirado numa faixa homônima do disco Keith Jarrett no Blue Note, um CD de jazz que eu também adorei. Narrado em segunda pessoa, o que confere ao texto aquele tom saboroso de conversa entre amigos, ele trata basicamente sobre memória, mas não como Proust que tinha aquela obsessão em reconstruí-la. O recordar em “Dias de vinho e rosas” tem um quê de trágico, melancólico, invernal mesmo. E não poderia ser diferente, o que motiva a lembrança do personagem não é um biscoito que se mergulha num chá, mas, sim, um bate-papo com um ex-amante. Ele acorda numa madrugada fria de inverno e, sentado numa poltrona, de frente para uma janela, se lembra de uma conversa banal que teve ao telefone com Roy, um americano com quem dividiu a cama por seis anos e não o vê há quinze. A partir daí, emergem várias sensações desconfortáveis, próprias de rompimentos mal resolvidos.

Dito assim, à queima roupa, parece muito comum, até sem graça, mas não é. O conto está cheio de pequenos mistérios e para desvendá-los é preciso, pelo menos, uma segunda leitura. E não tenham medo de “chegar mais perto e contemplar as palavras”, para lembrar Drummond, são elas que nos conduzem a um ótimo desfecho, que não é tão revelador, já adianto, mas também não deixa de nos surpreender. Até prefiro esses finais mais epifânicos àqueles com revelações fantásticas. A imagem utilizada para simbolizar a “presença” incômoda do ex-amante, na vida do personagem, é perfeita: “A poltrona é velha e pouco cômoda. Está encardida pelo uso. Ela não combina com você. Você não combina com ela”. Também nunca tinha lido um texto com um narrador tão ambíguo. Dependendo do momento, ele pode ser confundido com um amigo íntimo, um analista, a consciência do personagem e, no finalzinho, até com o próprio escritor brincando num exercício de metalinguagem. Sem contar os tempos verbais passado/presente que se alternam o tempo inteiro. Mas o melhor de tudo é que o texto é leve, poético, de fácil compreensão. No final, fica bem divertido, o leitor se sente o próprio Sherlock Holmes rs. Não vou contar como termina, claro, mas o que posso adiantar é que o final tem a ver com a resposta para pergunta “Ficarei eternamente tirando água do poço com os baldes da memória?”, que o personagem se faz, logo no começo.

Além de toda a beleza do texto, de frases como “As árvores nuas são paus secos cinzentos e amedrontadores”, “Você pensa agora que o telefone é uma forma de encontrar uma pessoa sem verdadeiramente encontrá-la” ou a mais chocante “Ele serviu para me tirar a p.... dos colhões como um fazendeiro ordenha uma vaca leiteira”, enfim, depois de passada a euforia da descoberta do conto, fiquei pensando comigo, tenho três amigos na mesma situação do personagem: ex-amores que são como imensas poltronas velhas e encardidas em suas salas (vidas). Um quer a todo custo reformar a sua, não abre mão, os outros ainda não sabem se encaram um estofamento novo num modelo antigo ou se se desfazem delas de uma vez. A minha sugestão não deixa de ser também sustentável: doar para quem queira. Desapego total. E vocês o que acham? Bem, por hoje é só. Um ótimo final de semana a todos! Abração!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

SOBRE O CÉU DE SUELY



“O Céu de Suely” é um daqueles filmes brasileiros que, aparentemente, parecem repetitivos, no máximo uma versão ao contrário do migrante nordestino que tenta a sorte no Sul Maravilha, mas basta um olhar mais curioso para descobrirmos verdadeiras preciosidades. Começando pelo título, que já é bastante poético, inspirado na música “Lucy in the sky with diamonds”, dos Beatles, e que sugere uma espécie de Paraíso que só existe no imaginário da protagonista. Um filme repleto de intencionalidades, com referências a Wim Wenders e Jim Jarmusch e corajoso por abordar um tema incomum no nosso cinema: pessoas que se sentem estrangeiras no seu próprio país.

Suely é o nome de “guerra” de Hermila, o mesmo da atriz que a interpreta, Hermila Guedes. Aos 21 anos, ela deixa São Paulo com um filho nos braços, em direção à sua cidade natal, Iguatu, no sertão cearense, com a esperança de construir lá uma nova vida com o marido. Detalhe, ele só iria pra lá depois. O reencontro dela com a cidade, que guarda ainda várias de suas memórias, é bem complicado. Ela não se sente adaptada à nova realidade e por isso está sempre com um olhar no vazio. Para sobreviver e ajudar a avó Rosário, que a recebe num misto de incômodo e alegria, ela precisa fazer alguns biscates, um deles é vender uma rifa de wisky vagabundo, o que só contribui para sua insatisfação. O reencontro com um antigo amor, Luis Edivan, interpretado pelo excelente João Miguel, aparece também como a possibilidade de fazê-la esquecer o marido, que nunca retornaria a Iguatu. Mesmo assim, por desespero, ela toma uma decisão radical: “vender o próprio corpo” e fugir. A ideia é se rifar, oferecendo aos homens da cidade uma “noite no paraíso”, e, com o dinheiro, comprar uma passagem para o lugar mais longe do Brasil. E a reação das pessoas? Bem, aí tem que assistir pra saber.

Apesar do cenário já gasto em filmes nacionais – lugares pitorescos à beira de alguma BR esburacada, país afora – de uma estética também já empobrecida, sem novidades na fotografia e da trilha propositadamente brega, os diretores Karim Ainouz e Marcelo Gomes foram bem-sucedidos ao apostarem tudo num roteiro intimista. Sem diálogos impactantes, pelo contrário, são bastante simples, o filme também “conversa” com “Paris Texas” e “Down by Law”, filmes com a mesma pegada e que fizeram sucesso nos anos 80, mas “O Céu de Suely” só é o que é por conta da atuação brilhante de Hermila Guedes. É muito mais difícil para um ator fazer coisas simples, porque recai sobre ele toda a responsabilidade de transformar pequenas pedras em verdadeiros diamantes. E é exatamente o que o seu papel lhe permite.

Existem também outros aspectos interessantes que merecem a nossa atenção, mas eu destacaria pelo menos dois: como os bens de consumo contribuem para a ideia do “socialmente aceito” e como o corpo ganha uma dimensão “sagrada”, nesses lugares de extrema pobreza. Possuir uma geladeira ou uma moto, por exemplo, é ainda, por incrível que pareça, sinônimo de status, nesses lugares. Isso fica claro, logo no começo do filme, no diálogo de Suely e Ivonete: “Comprou essa moto, foi? / Emprestada, pra botar banca pra sobrinha”. Isso, em parte, explica também o fato dessas pessoas serem tão corrompidas pelos políticos, em épocas de eleições. Por outro lado, “vender” o próprio corpo para uma noite de prazer é motivo de grande choque. Um paralelo oportuno me ocorreu agora. Vender o próprio voto em troca de uma dentadura, uma caixa d´água, etc, é ilegal, mas socialmente aceito, vender o próprio corpo não. Na visão de dona Rosário, a neta se igualou ao descartável wisky vagabundo e, no “exílio interior” da protagonista, cuja geração é bastante vulnerável à dor, tudo se torna confuso. Só o seu corpo, onde quer que ele esteja, é o lugar da sua felicidade. Se ela de fato existir.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SER É A QUESTÃO


Momento cabotino. Achei tão bonito o texto que o Eduardo Araújo, do blog Revide, escreveu sobre o meu trabalho que o reproduzo aqui, com alguma vaidade rs.
"Letras que colidem sem nunca formar palavras, sem formar frases, sem dar o texto, e no entanto, tudo está lá. A tensão que comprime esse ó central, núcleo atômico para elétrons-letras a orbitar em seu eixo. Gosto desse 'redemunho rosiano', esse ó jocoso e erótico para qual tudo se converte. Gosto desse é-vermelho que soa bonito na palavra 'poeta', preterido acento agudo que ele pôs para fazer o verbo ser. Gosto desta hipótese de poesia que se concretiza na diversidade de tipos/fontes que se encontram e se atravessam, aglutinadas, vivas, pulsantes. É. Como coisa que se move, as potencialidades todas de dizer no caos das letras-fonemas inquietas a se movimentarem. Pop, preto no branco, divertido, instigante. É. Preciso que meus escritos façam juz ao quadro puzzle-poético do Luis Fabiano Teixeira".
Eduardo, tenho certeza de que esse quadro-poema ficará lindo em qualquer lugar que você escolha para ele. Volto já já. Abração a todos e que tenhamos uma semana poética!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

TEM QUE SABER PERDER


Porque é preciso perder com alguma dignidade. Cai o pano.