Semana bem corrida. Como já comentei e até mostrei, no post anterior, estou reformando o meu ateliê. Toda reforma começa como uma grande novidade, planos aqui e ali, mas depois começa a encher o saco, vira um caos. Estou nessa fase angustiante. Até ficar tudo pronto, é uma pequena via-crúcis, sobretudo porque sou bem perfeccionista, gosto que tudo saia como imaginei. Para o ator Leopoldo Fróes, “a perfeição é o céu dos artistas”, mas, no meu caso, é algo mais junguiano mesmo, de alcançar a totalidade, de testar todas as possibilidades até me sentir satisfeito. Por isso todo o meu tempo livre tem sido só para anotar ideias para quadros e textos novos ou mesmo lendo alguma coisa, antes de dormir. Mas também vim aqui fazer o meu merchan porque eu não sou bobo. Neste final de semana, dia 29/11, tem a minha peça infantil “Na Ilha”, no Sesc-Birigui, no interior de São Paulo. Depois de uma breve temporada, em junho, no Commune, em São Paulo, a peça começa a excursionar pelo interior. Nesta nova etapa, a atuação/direção fica por conta dos incansáveis Alexandre Acquiste e Apollo Faria, do Teatro de Gaia e Belatriz, respectivamente. Aliás, todo o esforço dessa nova empreitada se deve a eles, porque não se faz teatro, principalmente no Brasil, sem dedicação, paciência e disciplina.
O texto da peça é uma adaptação livre do livro infantil “Meu Amigo Jim” da escritora belga Kitty Crowther e gira em torno da amizade entre dois pássaros de espécies diferentes, Jack e Jim, um melro e uma gaivota. Como já escrevi detalhadamente sobre o processo de criação dele, (quem perdeu é só recorrer aos arquivos) vou acrescentar apenas o release fofo feito pelo próprio Sesc-Birigui: “Aprender a lidar com o outro, com o diferente, de forma respeitosa, essa é a proposta do espetáculo ‘Na Ilha’, baseado na tradição milenar dos contadores de histórias. São abordados também, com leveza e naturalidade, temas do cotidiano de toda criança: a discriminação racial, o valor da amizade e a importância do hábito da leitura”. A peça emociona tanto crianças quanto adultos. Sou suspeito, claro, mas não resisto, a peça é linda.
O texto da peça é uma adaptação livre do livro infantil “Meu Amigo Jim” da escritora belga Kitty Crowther e gira em torno da amizade entre dois pássaros de espécies diferentes, Jack e Jim, um melro e uma gaivota. Como já escrevi detalhadamente sobre o processo de criação dele, (quem perdeu é só recorrer aos arquivos) vou acrescentar apenas o release fofo feito pelo próprio Sesc-Birigui: “Aprender a lidar com o outro, com o diferente, de forma respeitosa, essa é a proposta do espetáculo ‘Na Ilha’, baseado na tradição milenar dos contadores de histórias. São abordados também, com leveza e naturalidade, temas do cotidiano de toda criança: a discriminação racial, o valor da amizade e a importância do hábito da leitura”. A peça emociona tanto crianças quanto adultos. Sou suspeito, claro, mas não resisto, a peça é linda.
E, já que o clima enveredou por esse caminho “babador”, vou até o fim. Recebi da querida Perla Rossetti a edição de nº 30 da revista “Lindenberg & Life”, cujo tema é “mundo das artes”. Como a revista não é vendida em bancas, a jornalista gentilmente ma enviou. O projeto gráfico e o papel são de primeira, formato extra large (raríssimo depois da crise que passou como uma avalanche, no mercado editorial), textos bem escritos, com leveza, mas sem esquecer a informação. Enfim, muito bacana. Fica aqui os meus parabéns a toda a equipe da revista. De quebra, ainda tem uma longa entrevista com o meu amigo Paulo Von Poser, onde ao ser questionado sobre as suas dificuldades, no começo da carreira, ele respondeu: “A mesma dos jovens artistas de hoje: expor. Outro dia, falei a um pintor muito bom que conheci no Guarujá: ‘Vai expor em uma pizzaria, seu trabalho tem de ser visto pelo público'”. Ele me indicou a Piola para minha primeira exposição e deu super certo. Expor realmente é bem complicado, muitas pessoas me questionam sobre novas exposições e a resposta é sempre a mesma; quando surgir uma oportunidade. Enquanto isso, continuo na batalha.
E saiu a minha resenha, no Aplauso Brasil – IG, "Nas Quebradas de Plínio Marcos". http://colunistas.ig.com.br/aplausobrasil/2009/11/23/nas-quebradas-de-plinio-marcos/ E chega de merchan por hoje. Semana que vem quero postar só alguns trabalhos novos e pretendo dar um rasante, na bloguesfera, porque já estou com saudades dos meus amigos blogueiros. E a vida segue “operária”. Um ótimo final de semana a todos! Abração!
6 comentários:
Pena que vc não virá??
Mas será um sucesso a apresentação aqui.
Sorte para o pessoal
abraço
Merchan totalmente compreensível! Adorei o texto da Aplauso!
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Littleee Sheep :)
quem é visto é lembrado, todo merchan teu é super válido ;D
Quero muuuito assistir tua peça :) tomara que ela chegue por aqui ^^
Bom, tenho certeza que suas artes, seja quais forem, irão percorrer o mundo ;D
Tanto talento não pode ter limites!
Sobre o ateliê, é assim mesmo! :) encher o saco faz parte da vida, mas tudo que gera certo esforço vale a pena =D sua caverna vai ficar perfeita ^^
Eu love vc! ^^
Luiz
Achei fantástico o tema da peça, as crianças já devem crescer aceitando as diferenças. Muito legal. Acho também que não é Merchan, você deve ter um grande orgulho do que faz e conquista, por isso você luta. E compartilhar com os amigos é muito bom.
Estou super feliz com essa sua fase produtiva, continue firme.
Abs
Poxa fico feliz que o pessoal tenha gostado.
Espero que voltem mais vezes e que você venha junto agora nhe, ham.
É um pouquinho longe mesmo, enfim
te espero
abraço
como vai a galera?!gostei excessivamente o vosso espaco!
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Au revoir
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