Há um rio dentro de mim.
Um rio que nunca seca,
Que me atira ao longe e ao silêncio,
Contra as pedras e contra mim mesmo.
Um rio que me violenta por dentro,
Um rio que nunca seca,
Que me atira ao longe e ao silêncio,
Contra as pedras e contra mim mesmo.
Um rio que me violenta por dentro,
Mas que sempre me leva a um oceano presente.