Almoço de domingo. Churrasco tri gostoso feito pelo meu pai e minha mãe me vem com essa.
– Vocês me desculpem, mas vou almoçar na sala porque ainda não soltaram a boneca.
– Como é que é???? – vocifero.
Coube ao meu pai explicar que se tratava da reconstituição do crime da menina Isabella, exaustivamente explorado pela mídia e que, naquele dia, estava sendo transmitido ao vivo por alguns canais de TV. Gente, há ou não há um certo exagero na cobertura desse caso? Enquanto em Sampa estava rolando a Virada Cultural com recorde de público, assistíamos (sem maiores novidades), com status de final de novela das oito, a uma encenação tosca de um crime. Quantas crianças morrem neste país, na mesma ou em pior circunstância que a menina Isabella, e não recebem uma linha de jornal? São sepultadas (às vezes até indignamente) incólumes a qualquer repercussão de suas mortes. Não estou com isso minimizando o papel da imprensa, pelo amor de Deus, mas não vamos transformar um fato policial num grande circo dos horrores. O apresentador parecia até o Galvão Bueno. Prefiro não citar o nome da TV. Nada mais sinistro. Ainda bem que começou a nova temporada do “Irritando Fernanda Young”. Concluindo, a campeã de reclamações daquela ONG “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” é a novela “Duas Caras”. Então tá!
Para desviar um pouco desse assunto mórbido e chato, recebemos a visita da coelha “Princesa” (foto). A namorada do meu irmão ganhou essa coelha e ela a trouxe para nos fazer uma visitinha cordial de domingo. A pequena roedora reinou absoluta. Até o Shiro (o nosso Akita), de tão enciumado que é, começou a fazer cena. Só faltou protestar a um só fôlego: “Ou ela ou eu”. Sim, porque no ano passado, na presença de um outro cão, o Beethoven, ele quase teve um enfarte. Deve ter puxado a um dos seus donos que é, em certas ocasiões, um verdadeiro Otelo rs.
– Vocês me desculpem, mas vou almoçar na sala porque ainda não soltaram a boneca.
– Como é que é???? – vocifero.
Coube ao meu pai explicar que se tratava da reconstituição do crime da menina Isabella, exaustivamente explorado pela mídia e que, naquele dia, estava sendo transmitido ao vivo por alguns canais de TV. Gente, há ou não há um certo exagero na cobertura desse caso? Enquanto em Sampa estava rolando a Virada Cultural com recorde de público, assistíamos (sem maiores novidades), com status de final de novela das oito, a uma encenação tosca de um crime. Quantas crianças morrem neste país, na mesma ou em pior circunstância que a menina Isabella, e não recebem uma linha de jornal? São sepultadas (às vezes até indignamente) incólumes a qualquer repercussão de suas mortes. Não estou com isso minimizando o papel da imprensa, pelo amor de Deus, mas não vamos transformar um fato policial num grande circo dos horrores. O apresentador parecia até o Galvão Bueno. Prefiro não citar o nome da TV. Nada mais sinistro. Ainda bem que começou a nova temporada do “Irritando Fernanda Young”. Concluindo, a campeã de reclamações daquela ONG “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” é a novela “Duas Caras”. Então tá!
Para desviar um pouco desse assunto mórbido e chato, recebemos a visita da coelha “Princesa” (foto). A namorada do meu irmão ganhou essa coelha e ela a trouxe para nos fazer uma visitinha cordial de domingo. A pequena roedora reinou absoluta. Até o Shiro (o nosso Akita), de tão enciumado que é, começou a fazer cena. Só faltou protestar a um só fôlego: “Ou ela ou eu”. Sim, porque no ano passado, na presença de um outro cão, o Beethoven, ele quase teve um enfarte. Deve ter puxado a um dos seus donos que é, em certas ocasiões, um verdadeiro Otelo rs.
Já que o assunto se voltou para a literatura, quero dividir com vocês que estou no processo de adaptação de um romance do século XIX para o teatro. Por isso a minha fase notívaga está de férias. MSN e Orkut, apenas de quando em quando. Tenho feito pesquisas deliciosas. Descobri em D. Pedro II uma figura interessantíssima: sensível, cordato, boa-praça... Posso adiantar que o texto vai contar a história de um triângulo amoroso, na cidade do Rio de Janeiro, naquele período, em meio ao rebuliço da Guerra do Paraguai, o fim da escravidão, a proximidade da Proclamação da República, etc... Apesar de ser uma adaptação, onde a essência da história se mantém, vou fazer certas interferências bem bacanas. E a vida segue. Tenho várias dicas de leitura, mas vou deixar para o próximo post.